Operação contra facção criminosa suspeita de ataques no Rio Grande do Norte ocorre na capital, região metropolitana e outras cidades do estado.| Foto: SESED-RN/divulgação
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As polícias Civil, Militar e Federal do Rio Grande do Norte prenderam, na manhã desta segunda (27), 57 pessoas suspeitas de envolvimento nos ataques contra bens públicos e privados no Rio Grande do Norte há quase duas semanas.

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De acordo com o governo do estado, as prisões ocorreram durante a Operação Agere pro Viribus, realizada simultaneamente na capital, Natal, e mais 14 municípios da região metropolitana e outras regiões do estado. Dois suspeitos morreram em confrontos com a polícia nos municípios de Extremoz e Pendências.

O coronel Francisco Araújo, secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), disse que não foram registrados novos ataques nas últimas 48 horas, mas que as forças de segurança "continuam com ações de investigações e operações policiais no enfrentamento da criminalidade".

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Além da operação deste início de semana, outras 14 pessoas foram detidas entre quinta (23) e sábado (25) durante a Operação Cratos, realizada em municípios do interior do estado. Entre os detidos, estavam quatro foragidos da Justiça.

Desde o início dos ataques ao Rio Grande do Norte, no dia 13, as autoridades já prenderam 263 suspeitos de participação nos atentados, e apreendeu 44 armas de fogo, 149 artefatos explosivos, 34 galões de combustíveis, entre outros itens. Ao todo, ocorreram 307 ocorrências confirmadas pelas polícias.

Presos em PE participaram de ataques no RN

Outras duas pessoas foram presas em Pernambuco, na última sexta (24), suspeitas de participação nos ataques a bens públicos e privados no Rio Grande do Norte. De acordo com a Polícia Federal, os homens estavam escondidos em Recife e confessaram a participação em um homicídio na cidade potiguar de Nísia Floresta.

Segundo relato em depoimento, a morte teria ocorrido por vingança ao assassinato de um parente deles ordenado por líderes da facção. Os detidos na operação passaram por exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal e seguiram para o Centro de Triagem Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na região metropolitana do Recife.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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