Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Ataque nos EUA

Políticos brasileiros repercutem ataque contra Trump; esquerda se divide

Ex-presidente dos EUA, Donald Trump, foi atingido na orelha em um ataque durante comício na cidade de Butler, na Pensilvânia. (Foto: EFE/EPA/David Maxwell)

Ouça este conteúdo

O ataque contra o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, mobilizou políticos brasileiros. Em publicações nas redes sociais, representantes expressaram solidariedade às vítimas e repúdio ao atentado. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desejou pronta recuperação. “Nossa solidariedade ao maior líder mundial do momento. Esperamos sua pronta recuperação. Nos veremos na posse”, escreveu Bolsonaro no X. 

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) também usou o X para repudiar o ataque. “A Câmara dos Deputados, Casa do povo e da democracia, repudia com veemência qualquer ato violento como o que atentou contra o candidato à presidência dos EUA, Donald Trump. As divergências se resolvem no voto da maioria e na vontade do povo”, escreveu Lira. 

O líder da oposição na Câmara, deputado Filipe Barros (PL-PR), declarou estar estarrecido com o “brutal ataque à democracia americana” e lembrou o atentado sofrido por Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018 . “A tentativa de assassinato de Donald Trump lembra, e muito, o que ocorreu no Brasil em 2018, quando nosso ex-Presidente Jair Bolsonaro quase morreu por uma facada. O processo de desumanização das figuras públicas da direita mundial precisa ser parado”, disse Barros em publicação no X. 

O deputado Maurício Marcon falou sobre a luta do bem contra o mal e também lembrou o atentado contra Bolsonaro. “A tentativa de assassinato de Donald Trump demonstra algo que venho falando há tempos: a luta não é da direita contra a esquerda, e sim, do bem contra o mal. Homens como Trump e Bolsonaro arriscam suas vidas para combater o mal representado pela esquerda e defendido vergonhosamente pela grande imprensa. Tenho orgulho de lutar ao lado desses homens”, disse Marcon. 

Rodrigo Valadares (União-SE) destacou a necessidade de união contra a violência política. "Independente de posições ideológicas, ataques como esses são inaceitáveis. Precisamos nos unir para garantir a segurança e a integridade de nossos representantes. Lamentavelmente, já vivenciamos isso no Brasil com o presidente Bolsonaro, e não aceitamos que isso ocorra em lugar nenhum isso", disse Valadares.

Rodolfo Nogueira (PL-MS) enfatizou que o ataque é uma tentativa de silenciar a direita. "A tentativa de assassinato de Donald Trump, assim como a facada em Jair Bolsonaro, é um ataque vil à democracia. A direita só está crescendo no mundo inteiro e a única forma que acham de nos frear é assim. Triste.", disse Nogueira.

VEJA TAMBÉM:

Esquerda se divide entre repúdio e questionamentos ao ataque contra Trump 

Por sua vez, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou o ataque como “inaceitável”. “O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável”, disse Lula na publicação feita também no X. 

O ministro-chefe da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul do Governo Lula, Paulo Pimenta também externou repúdio contra o ato. “A violência política não pode ser tolerada. Todos os defensores da democracia se unem para repudiar o atentado contra o ex-presidente Donald Trump”, escreveu Pimenta. 

Por outro lado, o deputado aliado de Lula Bohn Gass (PT-RS), questionou a postura de Trump após o ataque. “Chama atenção o fato de, após ter sido alvo de um tiro que teria atingido de raspão sua orelha, Trump ter aparecido de peito aberto e punho erguido, totalmente desprotegido. Falha da segurança. Essa constatação, contudo, não muda o que penso: atentados são inaceitáveis”, escreveu o petista.  

O deputado André Janones chegou a ironizar o ataque e sugeriu tratar-se de um “fake”. “Agora sabemos o que o miliciano foi fazer nos EUA assim que deixou a presidência. É a ‘Fakeada’ fazendo escola”, escreveu Janones se referindo a ida de Bolsonaro aos EUA após o pleito eleitoral de 2022.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros