O porta-voz da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Luke Ortega, contradisse as afirmações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que o regime venezuelano pode ser considerado democrático.
Durante uma entrevista na manhã desta quarta-feira (2) à rádio NovaBrasil FM, Ortega expressou a visão dos EUA de que, nas condições atuais da Venezuela, onde "há falta de eleições justas e livres e o povo venezuelano não tem a capacidade de expressar sua voz", não se pode caracterizar o país como uma democracia.
O porta-voz ressaltou a importância da restauração da democracia no país do presidente Nicolás Maduro e enfatizou que a relação entre Brasil e Estados Unidos se baseia no compartilhamento de valores democráticos e no respeito aos direitos humanos.
Ele também mencionou o apoio dos EUA à Ucrânia no conflito com a Rússia, mas evitou avaliar o caso do espião russo que se passava por um brasileiro nos Estados Unidos e que foi preso no Brasil. O ministro da Justiça, Flávio Dino, se recusou a extraditá-lo para os EUA.
Ortega explicou que ele não poderia tratar deste tipo específico de assunto, mas que a diplomacia americana continuará analisando e dialogando com o governo brasileiro.
O espião Sergey Cherkasov foi preso em abril de 2022 pela Polícia Federal, após ser deportado da Holanda, onde teria se passado por estudante brasileiro. No entanto, ele já viveria no Brasil há mais de 10 anos com diversos documentos falsificados, fato que serviu de base para o governo brasileiro justificar sua negativa de extraditá-lo.
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