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Inconstitucionalidade

PP aciona STF para derrubar gastos mínimos do governo Lula com saúde

Ciro Nogueira
Presidente do PP criticou governo Lula por possibilidade de não cumprir meta fiscal, embora partido tenha aderido à base. (Foto: Pedro França/Agência Senado)

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O Partido Progressista (PP) protocolou nesta semana uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para que seja considerado inconstitucional o artigo 15 da lei complementar 201 de 2023, que “dispõe sobre o uso da receita corrente líquida estimada na Lei Orçamentária para 2023 para determinar, no ano de 2023, o valor mínimo a ser despendido com ações e serviços públicos de saúde pela União”.

A ação é contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após conseguir autorização do Congresso Nacional para gastar menos com saúde. A iniciativa do partido, que tem como presidente o senador Ciro Nogueira (PP-PI), pode abalar a confiança de Lula que tenta uma proximidade com o PP para formar a sua base aliada no legislativo.

No documento, o PP aponta que a Constituição estabelece que os recursos mínimos devem ser calculados considerando a receita efetiva e não a prevista no Orçamento. E diante desta situação, o partido requer que a lei aprovada pelo Congresso, seja considerada inconstitucional e derrubada pelo STF.

A proposta que autoriza o governo a descumprir a exigência de pagamento do piso foi aprovada pelo Senado no início de outubro. Com a aprovação da medida, tanto na Câmara como Senado, o governo ficou dispensado da obrigação de destinar 15% da Receita Corrente Líquida (RCL) para a saúde, economizando entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões.

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