Um consórcio formado pela Petrobras, CNO DC Petrolium e CNO DC Brasil, com 90% de participação da estatal brasileira, arrematou o primeiro bloco do megaleilão do pré-sal na manhã desta quarta-feira (6). A Petrobras aproveitou a preferência de compra no bloco de Búzios e, em consórcio, apresentou a única proposta do leilão para a área.
O grupo arrematou o bloco com a oferta mínima de cessão à União de 23,24% da produção. Pelo bloco, o consórcio pagará R$ 68,194 bilhões.
No segundo bloco em leilão (Itapu), foi da Petrobras a única oferta, com o percentual de excedente em óleo para a união também no patamar mínimo: 18,15. Pelo bloco, a Petrobras pagará R$ 1,766 bilhão.
Os outros dois blocos (Sépia e Atapu) não receberam ofertas. A estimativa inicial do governo era de arrecadar R$ 106,5 bilhões com os quatro lotes. A falta de lances em dois blocos implica na perda de R$ 36,5 bilhões apenas com o pagamento de bônus pela assinatura.
Foram colocados em leilão o direito à exploração do excedente do pré-sal de quatro áreas: Atapu, Búzios, Itapu e Sépia, todas na Bacia de Santos, no Rio de Janeiro. Para arrematar a área de Búzios, a vencedora terá de pagar ao governo, no chamado bônus de assinatura, R$ 68,2 bilhões. Para a área de Sérpia, R$ 22,8 bilhões. A área de Atapu prevê bônus de R$ 13,7 bilhões e Itapu, R$ 1,8 bilhão.
Como se trata de um leilão no regime de partilha, os valores do bônus de assinatura – quanto cada empresa ou consórcio vencedor pagará à União – são fixos. A vencedora será quem oferecer à União a maior participação no volume de petróleo e gás que vierem a ser produzidos.
Além
de ser a licitação de petróleo mais cara entre as realizadas até hoje, essa
concorrência tem a peculiaridade de ser uma oportunidade única do ponto de
vista geológico. Não existe a chance de os vencedores investirem e não acharem
petróleo ou gás, como pode acontecer com as áreas licitadas até então.
A região já foi explorada pela Petrobras, que confirmou a
existência de um reservatório gigantesco de petróleo e gás de boa qualidade.
O que está sendo leiloado é o excedente, ou seja, 5 a 10 bilhões
de barris de petróleo que não estavam previstos e que foram descobertos pela
Petrobras, que já explora as áreas desde 2010.
As vencedoras terão direito a explorar a área por 35 anos.
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