A primeira-dama Janja da Silva será homenageada nesta sexta (6) na festa de fim de ano do Grupo Prerrogativas, criado ainda durante a Operação Lava Jato para questionar os métodos utilizados pela investigação e sentenças do então juiz federal Sergio Moro.
Além de homenagear a primeira-dama, o grupo também deve defender a punição aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 e o engavetamento do PL da Anistia.
“A Janja tem pautado no governo e no país temas caros ao campo progressista, como o feminismo, a sustentabilidade. Ela tem trabalhado para construir um sistema de Justiça mais solidário e representativo”, disse o advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo, à Folha de S. Paulo.
De acordo com ele, a escolha de Janja ocorreu de forma unânime principalmente por conta da participação dela no Pacto Global, evento realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em setembro para cobrar ações do setor privado contra a crise climática.
Ele ainda emendou afirmando que “temos nos manifestado de forma enfática para que o 8 de janeiro e episódios subsequentes e até antecedentes não sejam banalizados”.
A homenagem está marcada para a noite em um restaurante de São Paulo, com a participação de cerca de 750 convidados.
Por outro lado, Marco Aurélio de Carvalho reconhece que pode estar havendo uma judicialização da política que precisa ser revertida. “Tenho dito que cada Poder precisa voltar à sua caixinha, para restabelecermos a normalidade democrática e a independência entre os Poderes”, completou.
Pelo menos cinco ministros do governo fazem parte do Grupo Prerrogativas, como Fernando Haddad (Fazenda), Jorge Messias (AGU), Vinícius de Carvalho (CGU), Anielle Franco (Igualdade Racial) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário).
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