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Presa no 8 de janeiro casa com tornozeleira eletrônica e véu com bandeira do Brasil

Imagens do vídeo publicado pela deputada Bia Kicis (PL-DF) no Instagram (Foto: Rede Social/ Bia Kicis)

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Com uma tornozeleira eletrônica na perna e um véu com a bandeira do Brasil, a mato-grossense Rosineia da Silva Amaral casou no último dia 25, em Tangará da Serra (MT). Os advogados de Rosineia, Robson Dupim e Silvia Giraldelli, deram informações exclusivas para a Gazeta do Povo.

Segundo a defesa, ela é uma das mais de 1,4 mil pessoas presas em Brasília logo após os atos de 8 de janeiro, que levaram à invasão e depredação das sedes dos Três Poderes.

O casamento de Rosineia viralizou nas redes sociais, no último final de semana, após a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) divulgar o vídeo da entrada da noiva com a tornozeleira e um véu com a bandeira do Brasil. “Casamento de uma das mulheres presas em Brasília, usando tornozeleira. Como véu a bandeira do Brasil. Impossível não se emocionar”, escreveu a deputada.

A defesa informou que Rosineia saiu da carceragem da Penitenciária Feminina do Distrito Federal – conhecida como Colmeia – no dia 01 de março, após ser presa no acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército. Foram quase 2 meses detida em que precisou interromper o preparo do casamento que vinha sendo planejado muito antes de ser presa. “O casamento já era planejado antes da sua prisão e ela queria ter se casado em Brasnorte, mas como sua filha foi para a casa da sogra em Tangará, por conta da sua prisão, eles se casaram lá”, disse.

A dona de casa não pode dar entrevista por conta das medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para cumprir a liberdade provisória enquanto o processo está na fase de instrução. Rosineia já foi tornada ré pela Corte após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito que investiga os supostos incitadores dos atos.

De acordo com os advogados, “ela ainda não teve sua ação penal julgada” e na primeira visita que fizeram a Rosineia na prisão, ela estava “apática e magra”.

A advogada da noiva, Silvia Giraldelli, explica que Rosineia pensou no figurino do casamento como uma forma de “amor pelo país e pela bandeira”.

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