O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou dois pregões para a tomada de preços de mais de uma centena de medicamentos que têm, entre eles, produtos contra a ansiedade, a esquizofrenia e a insônia. Os avisos de licitação foram publicados no Diário Oficial da União de segunda (18) pela Secretaria de Administração da Presidência da República e confirmados na terça (19) à Gazeta do Povo pelo Palácio do Planalto.
Entre os medicamentos citados nos editais estão o Alprazolam e o Diazepam, indicados ao tratamento de ansiedade; o Haloperidol e a Quetiapina, para esquizofrenia (segundo explicação da Anvisa, veja mais abaixo); e o Midazolam e o Zolpidem, voltados ao distúrbio do sono.
De acordo com o documento (veja na íntegra), as tomadas de preços serão abertas na semana que vem e contém 69 medicamentos em um edital (veja aqui) e 62 no outro (veja aqui).
“Os medicamentos servirão, eventualmente, para atendimento médico, odontológico e de apoio clínico aos mais de 3.500 agentes públicos, servidores e militares em exercício em toda Presidência e Vice-Presidência da República, além de atender ao presidente, ao vice-presidente e aos respectivos familiares, sendo ainda extensivo à comitiva oficial, nos eventos e deslocamentos dentro e fora do país”, disse a Secretaria de Comunicação da Presidência em nota à Gazeta do Povo.
Ainda segundo a Secom, são medicamentos para atendimento de urgência e emergência, “como se pode verificar em contratações anteriores, a exemplo das Atas de Registros de Preços nos anos 2017, 2018, 2019 e 2020”.
Os carregamentos, explica o termo de referência, devem ser entregues na Coordenação de Saúde da Presidência e no Hospital das Forças Armadas, onde os presidentes são levados para tratamento quando necessário.
Segundo o edital, o pregão tem como objetivo “assegurar o fornecimento contínuo de medicamentos na Farmácia da Coordenação de Saúde”.
“As quantidades necessárias são baseadas nos materiais atualmente disponíveis e foram calculadas para repor ou substituir os materiais para o uso nas maletas de viagem. Além disso, as quantidades levam em consideração o uso desses materiais para consumo no pronto atendimento, o que ocorre ao longo de todo o ano. No ano de 2023 e 2022 houve aquisição dos materiais como consta no processo”, explica um dos documentos dos editais.
Os editais não informam quanto o governo vai gastar para a aquisição dos medicamentos, apenas aponta que os recursos serão do Orçamento Geral da União. “O custo estimado da contratação possui caráter sigiloso e será tornado público apenas e imediatamente após o julgamento das propostas”, registra a documentação.
Entre os itens que serão adquiridos, serão 300 unidades de Alprazolam, 240 de Quetiapina (nota da Anvisa) , 200 de Diazepam, 200 de Midazolam, 150 de Zolpidem e 100 de Haloperidol (nota da Anvisa). Há, ainda, antibióticos, analgésicos, entre outros.
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF