A Universidade Estácio de Sá desligou de seu quadro o delegado Rivaldo Barbosa, que era professor de direito da instituição desde 2003 e coordenador adjunto do curso desde 2022.
O ex-chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro foi um dos presos pela Polícia Federal neste domingo (24), durante operação da Polícia Federal no Rio de Janeiro, que resultou ainda na prisão preventiva dos irmãos Chiquinho Brazão, deputado federal pelo União Brasil; e Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, acusados de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, há seis anos.
Em nota, a universidade informou que o professor não faz mais parte de seu quadro e que "já foram tomadas todas as medidas necessárias para sua substituição e para a continuidade das aulas".
Na nota divulgada, a Estácio de Sá reforçou que tem a atuação pautada por princípios de ética, correção e não-violência e que a direção da unidade está sempre à disposição dos alunos para qualquer necessidade.
Rivaldo Barbosa foi nomeado chefe da Polícia Civil pela Intervenção Militar na Segurança Pública do Rio de Janeiro, em 2018, e assumiu o posto na véspera do crime de que é acusado de envolvimento.
Logo após o crime, Barbosa chegou a afirmar, durante entrevista à imprensa, que polícia adotaria todas as medidas “possíveis e impossíveis” para dar uma resposta ao assassinato. O ex delegado também chegou a classificar o crime como um caso extremamente grave "que atenta contra a dignidade da pessoa humana e contra a democracia".
Os presos serão transferidos para Brasília, segundo informou o Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.
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