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Protestos nas estradas

PRF registra bloqueios em rodovias federais de dois estados neste domingo (20)

MST diverge de MTST e pede que militantes não tentem desbloquear rodovias
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou neste domingo (20) novas interdições parciais e bloqueios em rodovias federais. (Foto: André Coelho/EFE.)

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Com a retomada das manifestações pró-Bolsonaro em estradas a partir desta sexta-feira (18), boletim da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado na tarde deste domingo (20) apontou nove bloqueios totais, isto é, com o fluxo totalmente interrompidos, em rodovias federais nos estados do Mato Grosso e da Bahia. O novo balanço, emitido por volta das 16h30, mostrou também que as interdições parciais diminuíram das 27, registradas pela manhã, para 12.

Os bloqueios ocorrem no Mato Grosso nos municípios de Sapezal, Pontes e Lacerda, Sorriso, Matupá, Campo Novo do Parecis, Campos de Júlio, Água Boa e Sinop. Já na Bahia o bloqueio acontece em Luiz Eduardo Magalhães.

As interdições voltaram a ser verificadas nas estradas nesta sexta, um dia após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar o bloqueio bancário imediato de 43 empresas e empresários, a maior parte de Mato Grosso, que seguiram em um comboio de caminhões para se manifestar contra o resultado das eleições presidenciais em Brasília.

Anteriormente, em 9 de novembro, a PRF havia informado que todos os bloqueios totais e interdições parciais haviam sido desfeitos nas rodovias federais.

Atos nas estradas

As manifestações foram iniciadas após o resultado das eleições de 2022. Caminhoneiros e outros apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) deram início aos atos na noite de 30 de outubro, data do segundo turno do pleito, após Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter sido matematicamente eleito. Desde então, bloqueios em rodovias federais e manifestações nas proximidades de unidades militares têm sido registrados.

Prioritariamente os atos contestam o resultado das urnas e pedem intervenção militar, mas os protestos também têm críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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