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Retomada dos atos nas estradas

PRF registra novos bloqueios em rodovias federais em dois estados

PRF registra novos bloqueios em rodovias federais em quatro estados
Atos nas estradas tiveram início no dia 30 de outubro, após o resultado das eleições (Foto: EFE/ André Coelho)

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Com a retomada das manifestações pró-Bolsonaro em estradas a partir desta sexta-feira (18), boletim da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado na tarde deste sábado (19) apontou bloqueios em rodovias federais de dois estados. O novo boletim da PRF, divulgado por volta das 17h30 deste sábado. mostrou redução nos bloqueios. No momento, são 18 interdições parciais e cinco bloqueios nos estados de Mato Grosso (4) e Pará (1).

Foram registrado bloqueios em Itaiatuba (PA), Lucas do Rio Verde (MT), Campo Novo do Parecis (MT), Sorriso (MT) e Sapezal (MT). Há, ainda, registro de outros 18 interdições parciais, ou seja, com fluxo parcialmente interrompido.

As interdições voltaram a ser verificadas nas estradas nesta sexta, um dia após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar o bloqueio bancário imediato de 43 empresas e empresários, a maior parte de Mato Grosso, que seguiram em um comboio de caminhões para se manifestar contra o resultado das eleições presidenciais em Brasília.

Anteriormente, em 9 de novembro, a PRF havia informado que todos os bloqueios totais e interdições parciais haviam sido desfeitos nas rodovias federais.

Atos nas estradas

As manifestações foram iniciadas após o resultado das eleições de 2022. Caminhoneiros e outros apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) deram início aos atos na noite de 30 de outubro, data do segundo turno do pleito, após Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter sido matematicamente eleito. Desde então, bloqueios em rodovias federais e manifestações nas proximidades de unidades militares têm sido registrados.

Prioritariamente os atos contestam o resultado das urnas e pedem intervenção militar, mas os protestos também têm críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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