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Explosões no DF
Partido que se declarou oposicionista diz que discursos que inflaram militância no passado refletiram nos atos.| Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

A executiva nacional do PSDB afirmou, nesta quinta (14), que as explosões registradas em Brasília na quarta (13) são um reflexo de discursos que o PT fazia no passado.

A Polícia Federal trata as três explosões próximas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Congresso como “ato terrorista” e aponta uma possível ligação com grupos que promoveram os atos de 8 de janeiro de 2023.

Para o PSDB, discursos que o PT fazia no passado para inflar a militância “estava plantando as sementes do extremismo do outro lado”.

Ainda de acordo com o partido, as explosões desta quarta (13) devem ser chamadas de “atentado terrorista” e que se assemelha atos como o de 8/1 e a ameaça de bomba no aeroporto de Brasília em dezembro de 2022.

“São frutos da irracionalidade extremista de direita regada pelo extremismo de esquerda”, emendou.

A executiva nacional do PSDB ainda afirma que é preciso “combater o extremismo e o radicalismo, acabar com a polarização dos extremos”. “É papel de toda a sociedade antes que o estado de coisas caia em um abismo do qual teremos muita dificuldade em sair”, completou.

Um pouco mais cedo, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que as duas explosões em frente ao STF não foram fatos isolados, e considerou que houve uma nova tentativa de ataque semelhante aos atos de 8 de janeiro de 2023.

“O que ocorreu ontem [quarta, 13] não é um fato isolado do contexto. [...] É um contexto que se iniciou lá atrás quando o famoso ‘gabinete do ódio’ começou a destilar discurso de ódio contra as instituições, contra o STF principalmente, contra a autonomia do Judiciário e contra os ministros e familiares de cada um”, disse Moraes durante um evento em Brasília.

Moraes frisou que o que aconteceu nesta quarta (13) “tirando o 8 de janeiro, talvez o atentado mais grave contra o STF”.

Um relatório da Abin apontou, ainda, que o autor das explosões já circulava por Brasília desde, pelo menos, o mês de julho e chegou a entrar no plenário do STF em um dia de visitação turística.

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