Senador Rogério Marinho afirma que partidos de esquerda se utilizam do poder para “constanger e intimidar os que pensam diferente”.| Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
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O senador e líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), disse nesta quarta (21) que o PT está “amedrontado” com o ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, em São Paulo, marcado para domingo (25).

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Marinho afirmou que “o PT está amedrontado”, acrescentando que “a exemplo de outros partidos de esquerda, se utiliza da democracia liberal para chegar ao poder, e lá trabalha para sufocar, constranger e intimidar os que pensam diferente. Exatamente como se comportaram nazistas e fascistas antes, e como se comportam os comunistas agora”.

A declaração foi uma resposta direta ao pedido feito pelo PT à Justiça contra a manifestação planejada por Bolsonaro. O documento apresentado na segunda (19) ao Ministério Público Eleitoral de São Paulo expressa a preocupação do partido de que o ato possa desencadear eventos semelhantes ao ocorrido no 8 de janeiro, em Brasília.

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No pedido, o PT solicita medidas preventivas e investigações sobre “eventuais crimes” que possam ser cometidos contra o Estado Democrático de Direito, bem como sobre propaganda eleitoral antecipada e financiamento irregular dos atos.

O partido também ressalta que Bolsonaro se destacou por fazer críticas ao sistema eleitoral brasileiro, às urnas eletrônicas e às autoridades durante seus atos públicos.

Jair Bolsonaro convocou seus apoiadores para um ato na Avenida Paulista em defesa do Estado democrático de direito. Segundo o ex-presidente, a manifestação tem como objetivo se defender de “todas as acusações” que tem enfrentado nos últimos meses.

Bolsonaro é alvo da operação Tempus Veritatis, deflagrada em 8 de fevereiro com o cumprimento de 33 mandados de busca e apreensão, 4 mandados de prisão preventiva e 48 medidas alternativas contra o ex-presidente e seus apoiadores, sob a acusação de suposta tentativa de golpe de Estado para mantê-lo na Presidência. Ele e outros aliados, ex-ministros e militares prestam depoimento nesta quinta (22) à Polícia Federal.

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