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Eleições municipais

PT não deve ter candidatura própria nas principais capitais do país em 2024

Lula trabalha para apoiar à reeleição de Eduardo Paes no Rio de Janeiro (Foto: Ricardo Stuckert/Palácio do Planalto)

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Além de São Paulo, onde pretende apoiar o nome de Guilherme Boulos (PSol), o PT caminha para um acordo com outros partidos nas principais capitais do país. No Rio de Janeiro, segunda maior capital do país, o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende apoiar à reeleição de Eduardo Paes, do PSD.

Reduto da família Bolsonaro, o PL trabalha com acordos para lançar o general Braga Netto, que foi vice na chapa de Jair Bolsonaro no ano passado, mas a candidatura não é consenso. Além disso, o ex-ministro e deputado Eduardo Pazuello (PL-RJ) também trabalha para viabilizar seu nome.

Em Salvador, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), trabalha para que seu grupo político tenha apenas uma candidatura. O nome deve ser definido ainda nos próximos meses, mas o vice-governador Geraldo Júnior (MDB) e o ex-vereador José Trindade (PSB) são os favoritos. A expectativa do PT é ter apenas "um candidato do Lula" no intuito de derrotar o atual prefeito Bruno Reis (União Brasil).

Já em Minas Gerais, Gleisi Hoffmann indicou que ainda não há uma definição de candidatura própria para Belo Horizonte e não seria um problema conversar com outros partidos da federação, que além do PT inclui o PV e o PCdoB. Parte dos petistas defende apoiar o PSD do prefeito Fuad Noman e negociar uma indicação a vice na chapa.

“Nós estamos procurando conversar nacionalmente. Já estabelecemos uma mesa de conversa sobre isso, então a ideia é a gente analisar as capitais, principalmente as que são muito importantes para nós e os municípios onde nós temos mais 100 mil eleitores”, explicou a presidente do PT.

No Recife, Lula trabalha para que o prefeito João Campos (PSB) feche uma aliança com o PT para a disputa à reeleição. Em 2020, Campos entrou em atrito com Marília Arraes, que disputou a prefeitura pelo PT e acabou sendo derrotada no segundo turno.

A reaproximação dos partidos ocorreu durante a disputa presidencial do ano passado. Agora, expectativa do PT é de emplacar um aliado como vice na chapa de Campos. "Queremos preparar, uma tática para a disputa das eleições municipais que fortaleça tanto o PT e a nossa federação, que inclui o PCdoB e o PV, como também os aliados. Especialmente aqueles que sustentaram a candidatura de Lula no primeiro turno das eleições passadas”, explicou o secretário-geral Nacional do partido, Henrique Fontana.

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