O PT e o Partido Comunista do Vietnã (PCV) fecharam nesta semana um protocolo de cooperação política entre as duas legendas que pretende ser uma “luta contra o liberalismo”, segundo classificou a presidente petista Gleisi Hoffmann.
O acordo foi assinado na última segunda (26) e é baseado, segundo o PT, em princípios de igualdade, independência, respeito mútuo e não interferência em assuntos internos.
“O governo do presidente Lula é uma oportunidade que temos para estreitar os laços na luta contra o liberalismo”, disse Gleisi durante a assinatura do acordo com o secretário do comitê do PCV, Nguyen Trong Nghia.
A delegação vietnamita liderada por ele classificou o acordo como “momento de alegria”, e expressou entusiasmo e honra ao participar da primeira visita ao Brasil. Já Gleisi destacou a importância histórica da luta do Vietnã contra o imperialismo, o colonialismo e o liberalismo, disse o PT em nota.
Ela ainda mencionou, durante a assinatura do acordo, a necessidade de “formar uma frente democrática e progressista contra o fascismo” para as eleições municipais de outubro.
Durante a cerimônia de assinatura do acordo, em Brasília, o secretário de Relações Internacionais do PT, Romênio Pereira, exaltou a memória de Ho Chi Minh, líder autoritário que liderou a revolução vietnamita para a contra franceses e norte-americanos.
Já Nghia expressou satisfação com a “convergência de interesses e objetivos entre o PT e o PCV”, apontou o partido em nota. Após a assinatura do protocolo de cooperação política, as delegações participaram de uma troca simbólica de presentes.
Além de Gleisi Hoffmann e Nguyen Trong Nghia, a reunião contou com a presença de outras lideranças do PT, incluindo o secretário-geral Henrique Fontana, o secretário de Desenvolvimento e Meio Ambiente Saulo Dias, o secretário de Assuntos Institucionais Joaquim Soriano, a secretária-executiva do Foro de São Paulo Mônica Valente e o diretor da Fundação Perseu Abramo Valter Pomar.
O Foro de São Paulo reúne partidos políticos e organizações de esquerda que têm, entre seus membros, partidos brasileiros como PDT, PCB, PC do B e o próprio PT, além de nações ditatoriais latinas como Cuba, Nicarágua e a Venezuela.
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