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O Partido dos Trabalhadores irá promover, no próximo sábado (1/7), uma festa julina em um clube em Brasília, onde os convites para o evento custam entre R$300 a R$5.000 e a renda será destinada exclusivamente para o partido. O evento ocorreu em outros governos do petista, que celebrou a última festa típica em 2009, na Granja do Torto.
Após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmar presença no evento, a procura pelos convites disparou e a estimativa do partido é que mais de 500 pessoas participarão do arraiá. De acordo com a secretária nacional de finanças do PT, Gleide Andrade, a festa "tem como objetivo dar prosseguimento às ações de arrecadação financeira para a manutenção das atividades de formação, mobilização e de comunicação que vêm sendo incrementadas nos últimos anos pela direção nacional do partido".
Deputados federais acionaram o Ministério Público Federal para que o Arraiá do PT seja suspenso, em virtude da participação de estrangeiros da esquerda que virão ao Brasil participar do encontro do Foro de São Paulo nesse mesmo período. Segundo, a acusação, o evento "expressa contrariedade à Lei dos Partidos Políticos, que proíbe qualquer tipo de financiamento estrangeiro em entidades partidárias, ainda que indiretamente".