A Executiva Nacional do PT publicou nesta terça-feira (28) uma resolução com as estratégias de oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). A ordem é combater o presidente por meio de protestos nas ruas e mobilizações por greves gerais.
“São de extrema importância mobilizações como a que ocorreu no dia 15 de maio, as manifestações convocadas pelas entidades estudantis para quinta-feira, dia 30, em defesa da educação, e a construção da Greve Geral convocada pelas centrais sindicais para 14 de junho, em defesa da Previdência pública, do emprego e dos direitos dos trabalhadores”, diz a resolução.
Segundo o documento, Bolsonaro “é incapaz de conviver com a democracia e de atender às reais necessidades do povo brasileiro”. O documento faz referência às manifestações pró-governo realizadas no último domingo (26), em todo o país. Segundo a visão do partido, os atos tiveram motes prioritariamente autoritários, apesar de pautas como hdo Congresso e do STF tenham sido secundárias na maioria das manifestações.
O PT critica a falta de soluções apresentadas por Bolsonaro para problemas como desemprego e custo de vida, além de criticar o ministro da Economia, Paulo Guedes.
'Não há saída sem Lula livre'
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também aparece no documento. Lula está preso desde abril do ano passado em Curitiba, cumprindo a pena por corrupção e lavagem de dinheiro imputada pela Lava Jato no caso do tríplex do Guarujá. A pena, estabelecida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao analisar um recurso da defesa, é de 8 anos e 10 meses.
“Divergências pontuais e disputas por espaços no condomínio governista não impedem a unidade destes setores no que é essencial: a imposição da agenda econômica e o veto à libertação do companheiro Lula”, diz a resolução petista.
“Não há saída para a crise nacional sem Lula Livre e sem um governo legitimado pela soberania popular que volte a promover o crescimento com inclusão social”, diz outro trecho do documento.