Eleito presidente nacional do PSDB, o ex-ministro das Cidades e ex-deputado Bruno Araújo foi um dos principais líderes do movimento pelo impeachment de Dilma Rousseff no Congresso Nacional. Ao lado de outros jovens parlamentares, ele integrou o grupo dos chamados "cabeças pretas" – ala do partido que entrou em conflito com os "cabeças brancas", a parte da direção partidária que rejeitava o "Fora Dilma".
No dia da votação do impeachment na Câmara dos Deputados, Araújo ganhou visibilidade nacional ao dar o voto que selou o destino de Dilma, o de número 342. Durante a campanha presidencial, o ex-ministro voltou a discordar do alto comando tucano que escolheu Jair Bolsonaro, e não o PT, como alvo central da campanha presidencial de Geraldo Alckmin.
Em Pernambuco, sua base, Araújo foi tragado pela onda bolsonarista e perdeu a disputa pelo Senado. Em 2019, o ex-ministro se aproximou do governador João Doria e aderiu ao sonho presidencial do tucano, que o ungiu presidente da sigla.
Advogado, Araújo foi deputado estadual em Pernambuco por dois mandatos e federal por três. Em maio de 2016, licenciou-se da Câmara dos Deputados para assumir o Ministério das Cidades, no governo Michel Temer. Nascido em Recife em março de 1972, ele é casado, pai de duas filhas e advogado formado pela Faculdade de Direito do Recife.
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