Com a morte da deputada federal Amália Barros (PL-MT), aos 39 anos de idade, na madrugada deste domingo (12), quem assume a cadeira na Câmara dos Deputados será o primeiro suplente, o ex-deputado Nelson Ned Previdente, o Nelson Barbudo (PL-MT).
Agricultor, Barbudo tem 64 anos e havia sido deputado federal pelo PSL na legislatura 2019/2022 quando foi o parlamentar federal mais bem votado do Mato Grosso. Atingiu nas eleições de 2018 pouco mais de 126 mil votos. Na eleição de 2022, no entanto, não conseguiu se reeleger, fez 53 mil votos, mas ficou na primeira cadeira da suplência.
Durante seu mandato, foi autor de projetos de lei como o da ampliação e regulamentação da caça de animais silvestres no Brasil; proibição à utilização da nomenclatura “carne” em alimentos que não são de origem animal e de limitar valores de multas ambientais. Todos seguem em tramitação na Câmara dos Deputados.
Líder na bancada ruralista, Nelson Barbudo também apresentou projetos que impactariam na revisão de demarcação de terras indígenas com alterações no Estatuto do Índio.
Nelson Barbudo protagonizou um embate com a deputada federal e pré-candidata ao governo da cidade de São Paulo, Tabata Amaral (PSB-SP) durante uma reunião da Comissão de Meio Ambiente quando pediu que a deputada ficasse “quietinha e pianinha”. A reunião em dezembro de 2021 discutia um de seus projetos: a da caça esportiva de animais silvestres no Brasil. Tabata Amaral o acusou de “machista”, condição negada pelo parlamentar.
Ainda não há data para a posso de Barbudo em Brasília. A deputada Amália Barros estava internada desde o dia 1º de maio e morreu após cirurgia para retirada de um nódulo no pâncreas.
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