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Relação com Lula

Raquel Lyra contraria PSDB e diz que está alinhada com Lula em PE

Raquel Lyra
Governadora pernambucana diz que governo de Lula está ajudando estados tanto da situação como da oposição. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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A governadora do estado de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB-PE), diz que está com as relações alinhadas com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), contrariando a posição do partido de ser oposição neste terceiro mandato.

Lyra diz que a relação acima das disputas partidárias se dá por uma questão de “ajuda” aos estados, que ela disse ter sido difícil nos últimos anos. Ela, no entanto, não citou quais dificuldades foram enfrentadas anteriormente que diferem do atual alinhamento com Lula.

“Do ponto de vista da nossa relação com o presidente, com o governo federal, o governo federal está de braços abertos para Pernambuco. A gente sofreu muito ao longo dos últimos anos, porque não conseguiu estabelecer essa relação. E é a partir dela que estamos conseguindo trazer investimentos importantes e concluir obras paralisadas”, disse em entrevista à Folha de S. Paulo.

Ela emendou afirmando que “o que nós temos hoje é um governo federal alinhado com o governo do estado do ponto de vista institucional. As coisas estão acontecendo no nosso estado e eu sou grata, porque existe uma decisão política por trás disso para apoiar Pernambuco”.

“A gente percebe que seja de situação ou de oposição, o governo federal está agindo para ajudar os Estados. 2026 a gente trata em 2026”, pontuou.

Desde o começo deste terceiro mandato de Lula, o PSDB se colocou como oposição e rechaçou qualquer tentativa de negociação para aderir à base governista, como ocorreu com o caminhar do primeiro ano com o Republicanos e o PP.

Raquel Lyra reconhece que o PSDB foi se reduzindo ao longo dos anos com a eleição cada vez maior de candidatos de partidos do centrão, como PSD, União Brasil e PL. Para ela, a legenda precisa “se reencontrar” com a sua vocação.

“Isso revela que algo está errado. O que precisamos fazer, o que o PSDB precisa fazer, é se reencontrar com a sua história e seus valores. A gente precisa ter partidos e instituições fortes que possam enfrentar o jogo democrático”, disse.

Ela, no entanto, desconversou sobre a possibilidade de deixar a legenda e ir para o PSD, que vem cortejando-a para as próximas eleições de 2026, e também de apoiar a reeleição de Lula.

“Sou grata ao PSDB, sempre fui. Mas nesse momento eu sou candidata a ser a melhor governadora que Pernambuco puder ter. Para qualquer lugar que eu vá ou fique, sempre defenderei os mesmos valores”, completou.

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