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O ex-deputado e ex-ministro da Defesa, Aldo Rebelo
O ex-deputado e ex-ministro da Defesa, Aldo Rebelo| Foto: Gazeta do Povo/Arquivo

O ex-deputado e ex-ministro da Defesa, Aldo Rebelo, disse que o governo Lula “entrega o destino da Amazônia, pelo menos parcialmente, ao controle dos interesses internacionais". Ao avaliar os nove primeiros meses de mandato de Lula, Rebelo também disse que o governo está “carregado de contradições e ambiguidades".

“É um governo que aparenta fazer um política externa independente, mas naquilo que é o tema mais importante da política externa do Brasil, que é a Amazônia, é um governo que se aproxima de uma partilha, uma administração partilhada com os interesses nacionais, com as ONGs financiadas do exterior [...] Recentemente, o presidente (Lula) anunciou uma série de medidas (direcionadas à agenda ambientalista na Amazônia), e nenhuma medida para levar em conta os 30 milhões de brasileiros que vivem na Amazônia convivendo com os piores indicadores sociais do país”, disse o ex-ministro durante entrevista concedida ao programa “Tá na Roda”, da Jovem Pan, neste domingo (17).

Na ocasião, os apresentadores do programa comentavam a declaração dada esta semana pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, a respeito do descontrole sobre o aumento do desmatamento, que vem registrando números recordes desde que Lula voltou à Presidência.

Rebelo também falou sobre a minirreforma ministerial promovida por Lula para abrigar o “Centrão”. Segundo o ex-deputado, a ex-ministra do Esporte, Ana Moser, foi vítima de um arranjo para cumprir uma “cota de gênero” ou “cota política de sustentação parlamentar” e assumiu a pasta sem que o governo tivesse um planejamento para o setor.

Ana Moser foi removida do cargo para dar a vaga ao deputado federal, André Fufuca (PP-MA).

“Não conheço nenhum projeto. É um ministério sem recursos, sem meios”, disse Rebelo ao defender uma maior alocação de recursos para a pasta.

O ex-deputado também vê como normal e necessária a incorporação de partidos do “Centrão” no governo. “É difícil governar o Brasil em conflito com o Centrão”, afirmou.

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