O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que a reforma ministerial poderá ficar para o começo de setembro, depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltar do seu giro à África.
Em entrevista à Rádio Novabrasil FM nesta segunda-feira (21), Padilha disse que a vinda dos deputados André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) para o ministério está nas “tratativas finais” e ressaltou que os dois indicados pelo Centrão em troca de apoio em votações já vêm votando com o governo. “Eles têm representatividade nas suas bancadas e foram bem acolhidos”, frisou.
Padilha reconheceu que a relação do governo Lula com a base parlamentar não vai ser a mesma que a dos dois primeiros mandatos do presidente, em razão do perfil de centro-direita do Congresso.
Por outro lado, descartou que o presidente venha a fazer uma “terceirização total” experimentada pelo antecessor Jair Bolsonaro (PL), que teria entregue execução orçamentária, condução de projetos e tudo mais aos apoiadores. “Estamos construindo um novo modelo”, disse.
Lula desembarcou nesta segunda-feira (21) em Johannesburgo, África do Sul, para participar da cúpula dos Brics, acompanhado da primeira-dama Janja e da ex-presidente Dilma Rousseff, que lidera o banco do bloco.
O encontro, que se estenderá até quinta-feira (24), abordará questões como o conflito na Ucrânia, a possível implementação de uma moeda única para as transações financeiras entre os países do grupo e a eventual adesão de novos membros.
O petista prosseguirá a sua viagem pelo continente africano sem ter solucionado a questão das pastas que serão entregues ao PP e ao Republicanos em troca de apoio no Congresso. Mesmo sob pressão do centrão, ele já avisou que as nomeações só serão definidas após o seu retorno, previsto para o dia 29.
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