A relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), disse que na próxima semana a Comissão vai propor um acordo de delação premiada ao tenente-coronel, Mauro Cid, ex-ajudante de Ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ao conceder entrevista à CBN, na manhã desta sexta-feira (25), a senadora lembrou que o instrumento nunca foi utilizado em uma CPI, mas afirmou haver condições para usá-lo.
“Eu até encaminhei isso para a mesa da Casa para termos uma orientação técnica nesse sentido. É um instrumento relativamente novo, que data de 2013, mas de lá para cá no âmbito de uma CPI não foi implantada, mas há todas as condições para ocorrer e colocaremos à disposição do depoente”, afirmou a senadora ao destacar, no entanto, que a iniciativa precisa partir da defesa de Cid.
Em julho, ao ser convocado para depor na CPMI, Mauro Cid optou por permanecer em silêncio. A mesma estratégia foi usada na última quinta-feira (24) durante oitiva do militar na CPI que apura os atos do 8 de janeiro na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Cid está preso desde maio deste ano acusado de participar de um suposto esquema de falsificação dos cartões de vacina do ex-presidente Bolsonaro e pessoas próximas.
A senadora Eliziane também defendeu que a CPMI investigue o caso das joias sauditas. Segundo a senadora, o objetivo seria verificar se as joias foram usadas para financiar supostos atos golpistas.
Na última quarta-feira (23), o presidente da Comissão, deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA), disse que o caso das joias não será investigado pela CPMI.
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