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Ações em 81 países

Quantos brasileiros já foram repatriados na crise do coronavírus. E quanto isso custou ao país

Itamaraty atuou na repatriação de brasileiros que estavam em Quito, no Equador, em 30 de março: 21,7 mil foram resgatados até agora de 81 países diferentes.
Itamaraty atuou na repatriação de brasileiros que estavam em Quito, no Equador, em 30 de março: 21,7 mil foram resgatados até agora de 81 países diferentes. (Foto: Divulgação/Itamaraty)

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O governo federal já havia repatriado, até a última terça-feira (12), 21.729 brasileiros que estavam no exterior e não conseguiam retornar por causa da crise de saúde causada pelo novo coronavírus. O gasto total com a Operação Regresso, como tem sido chamado o programa de repatriação, é até agora de R$ 53,7 milhões. As informações são do Itamaraty.

Os brasileiros resgatados vêm de 81 países diferentes. Mais de um terço deles de Portugal: ao todo, 8.012 pessoas voltaram de lá. Em seguida, Peru (1.610 pessoas), México (1.086), Argentina (1.062), África do Sul (856) e Espanha (752) são os países dos quais mais brasileiros voltaram após ficarem "ilhados" em virtude da pandemia.

A Operação Regresso é feita pelo Ministério das Relações Exteriores em parceria com o Ministério da Defesa. O governo montou um grupo de crise para atuar de forma integrada com embaixadas e consulados. O grupo tem cinco equipes organizadas por área geográfica, formadas por servidores em Brasília e nos postos, segundo o Itamaraty.

Informações para brasileiros que busquem repatriação

No site do Itamaraty, há um formulário emergencial de auxílio consular para os brasileiros no exterior afetados pela crise do coronavírus. O interessado na repatriação deve informar dados pessoais, de residência e de contato, além de descrever a situação em que se encontra.

Para se informar sobre a situação dos processos de repatriação em cada lugar, os brasileiros no exterior devem acompanhar os alertas pelas redes sociais e sites das embaixadas ou consulados. Os endereços desses órgãos se encontram nesta página.

Despesas do Itamaraty envolvem aviões, ônibus, alimentos e remédios

Até a terça-feira (12), o gasto com a repatriação dos brasileiros relacionado somente com transporte – o que envolve fretamento de aeronaves, aquisição de bilhetes aéreos, aluguel de ônibus e pagamento de taxas – tinha sido de R$ 51,7 milhões.

Mas, além dos custos de transporte, o governo já gastou mais R$ 2 milhões para “garantir a sobrevivência dos brasileiros que se encontram em situação de desvalimento financeiro”, segundo o Itamaraty. Isso inclui despesas, por exemplo, com a aquisição de alimentos e remédios de uso contínuo.

A primeira operação do gênero envolveu a repatriação de 34 brasileiros que estavam na cidade de Wuhan, na China, onde surgiram os primeiros casos de infecção pelo novo coronavírus. O resgate ocorreu entre os dias 5 e 9 de fevereiro, com o envio e retorno de dois aviões Embraer 190. A operação incluiu ainda mais 14 dias de confinamento dos resgatados na Base Aérea de Anápolis (GO). Nenhum dos repatriados ou servidores envolvidos na missão foi infectado pela Covid-19.

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