Parlamentares como Bia Kicis, Jorge Seif, Hamilton Mourão e Rogério Marinho se manifestaram nas redes sociais sobre prisão de Braga Netto.| Foto: José Cruz/Agência Brasil
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Deputados federais e senadores como Bia Kicis (PL-RJ), Hamilton Mourão (PL-RS) e Jorge Seif (PL-SC) se pronunciaram nas redes sociais sobre a prisão de Braga Neto. O ex-ministro e ex-candidato a vice presidente de Jair Bolsonaro foi preso na manhã deste sábado (14) no Rio de Janeiro, sob acusação de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado.

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“A prisão de Braga Neto tem dois objetivos: pressioná-lo a delatar Bolsonaro de um crime que não existe e desviar a atenção do Lula no Sírio-Libanês. Fim!”, publicou Seif no X. O senador e ex-vice-presidente Hamilton Mourão seguiu uma linha similar, afirmando que “o General Braga Netto não representa nenhum risco para a ordem pública e a sua prisão nada mais é do que uma nova página no atropelo das normas legais a que o Brasil está submetido”.

Segundo a Polícia Federal, Braga Netto repassou dinheiro, dentro de uma sacola de vinho, que teria “sido obtido junto ao pessoal do agronegócio". O dinheiro seria usado para financiar a operação que tinha como objetivo prender ou matar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

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A deputada federal Bia Kicis sugeriu aos seguidores do X observarem “quem apoia ou mesmo vibra” com a prisão do ex-ministro, afirmando que isso ajudaria a identificar “quem são as pessoas que apoiam e vibram com a ditadura e a tirania”. Já o senador Rogério Marinho (PL-RN) criticou o episódio de forma indireta. Ao compartilhar uma notícia sobre o aumento da gasolina, afirmou que “enquanto no gov do amor amigo do judiciário continua a todo vapor a narrativa do golpe. A boiada vai passando padrão PT”.

Silvia Waiãpi (PL-AP) tratou a prisão do militar como um ataque à democracia e às instituições, fruto de "tamanha arbitrariedade". "Hoje, é Braga Netto; amanhã, quem será? Estamos caminhando para um estado policialesco", questionou a deputada.

O deputado federal Sanderson (PL-SC), ex-policial federal, falou de perseguição. "Não se trata de buscar a verdade ou aplicar a lei, mas de perseguir implacavelmente aqueles que representam os valores da direita e a defesa da pátria. Braga Netto dedicou sua vida ao Brasil e agora é vítima de uma tentativa clara de intimidação". O parlamentar pediu união contra esse "abuso de poder".

Integrantes do governo também comentaram prisão de Braga Netto

A prisão de Braga Netto também gerou reações de integrantes do governo. Entre as primeiras repercussões do dia, está a de Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação do Governo Lula. “O dia amanheceu com Braga Netto preso. Que todos os golpistas sejam investigados, julgados e responsabilizados por atentarem contra a nossa democracia!”, compartilhou no X.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, relembrou que sua irmã, a vereadora Marielle Franco, foi contra a intervenção federal no Rio de Janeiro em 2018, comandada pelo General Braga Netto. “Quase 7 anos depois, o mesmo general agora é réu e foi preso por uma tentativa de golpe contra nosso país. Pra não esquecer, pra nunca mais acontecer. Que nos posicionemos sempre do lado certo da história”, declarou a ministra.

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