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Lula
Nova pesquisa de avaliação aponta um aumento da reprovação de Lula no país.| Foto: reprodução/Canal Gov

A avaliação negativa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cresceu neste mês de setembro de acordo com a mais recente pesquisa divulgada pelo Ipec. O levantamento mostra que avaliação como ruim ou péssima teve ganhos entre os que consideravam como ótimo/bom e regular, que caíram.

Segundo a pesquisa do Ipec, divulgada na quinta (12), 35% dos entrevistados consideram a administração de Lula como ruim/péssima, um aumento de 4 pontos percentuais na comparação com o levantamento anterior. A avaliação ótima/boa caiu de 37% para 35%.

Por outro lado, a avaliação regular teve uma queda ainda maior, passando de 31% da apuração anterior para 28% neste levantamento.

O Ipec ouviu duas mil pessoas de 16 anos ou mais em 130 municípios brasileiros entre os dias 5 e 9 de setembro. A margem de erro varia de acordo com o grupo de entrevistados, mas é majoritariamente de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com 95% de confiança.

Veja abaixo a evolução da avaliação do goveno do presidente Lula segundo as pesquisas do instituto:

O Ipec revelou que, no acumulado das avaliações, a aprovação de Lula caiu de 50% para 49% entre julho e setembro, enquanto que a desaprovação subiu de 44% para 45%. A avaliação, portanto, variou dentro da margem de erro.

A desaprovação é também refletida no índice de confiança no presidente, em que 52% não confiam, enquanto que 45% confiam no trabalho do petista.

A avaliação negativa de Lula é mais acentuada entre os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com 66% classificando o governo petista  como ruim ou péssimo. Predominam neste grupo as pessoas com renda mensal superior a cinco salários mínimos (52%), com moradores da região Sul do país (43%), com ensino superior (42). 42% dos evangélicos e 41% dos que se autodeclaram brancos.

Já a consideração positiva é mais comum entre os que votaram no presidente em 2022 (67%), 50% das pessoas com renda familiar de até um salário mínimo, 48% dos menos escolarizados e 47% dos moradores do Nordeste.

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