O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou nesta segunda-feira (24) que o Judiciário e o Ministério Público (MP) "estão muito fora da casinha" e que dedica seu mandato como deputado a "enquadrá-los". Em entrevista à rádio Jovem Pan, Barros afirmou ainda que "a força-tarefa da Operação Lava Jato desesperadamente quer esconder do procurador-geral da República, Augusto Aras, os seus métodos".
"Foi excelente o resultado da Lava Jato no combate à corrupção. Não tenho dúvida disso. Mas o combate ao crime foi feito cometendo crimes? É essa a pergunta a qual a sociedade quer resposta", disse o líder do governo.
A Procuradoria-Geral da República (PGR deve decidir até 10 setembro o futuro da força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público Federal (MPF). Augusto Aras já apontou que pretende impor uma "correção de rumos" com a adoção de um novo modelo de investigação, sem métodos "personalistas" nem "caixas-pretas".
Barros: negociação de Bolsonaro com Centrão não é "toma lá dá cá"
Ricardo Barros afirmou ainda que a aproximação do presidente Jair Bolsonaro com parlamentares do Congresso, em especial do Centrão, não é um "toma lá dá cá" – uma das práticas políticas que Bolsonaro prometeu acabar durante a campanha de 2018. Segundo Ricardo Barros, o presidencialismo de coalizão está previsto na Constituição.
Bolsonaro tem se aproximado do Centrão, com gestos como o da própria nomeação de Ricardo Barros, na última terça-feira (18), para assumir a liderança do governo no lugar do deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO).
Barros afirmou que "mudou o discurso de campanha, que foi feita dentro de uma lógica de mudança". Na avaliação do deputado, tanto o presidente quanto os parlamentares amadureceram.
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