A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, comandou sua última sessão na Corte nesta quarta-feira (27). Durante seu discurso de despedida, ela defendeu a atuação do tribunal na defesa da democracia. Nomeada pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2011, a magistrada completa 75 anos na próxima segunda (2) e com isso irá se aposentar compulsoriamente.
Rosa Weber citou os atos de vandalismo de 8 de janeiro e lembrou que, pela primeira vez na história, a sede da Corte foi invadida e depredada. "A resistência, a resiliência e a solidariedade ficaram estampadas na metáfora da travessia da Praça dos Três Poderes - do Planalto ao Supremo, o mais atingido pelo vandalismo -, todos nós simbolicamente de mãos dadas, desviando das pedras, dos cacos de vidro, dos cartuchos de borracha que abarrotavam o chão da praça", lembrou.
"Inabalada restou – repetirei sempre-, como inabalável continua, nossa democracia constitucional, simbolizada neste Plenário inteiramente restaurado quando da abertura do Ano Judiciário", ressaltou a ministra Ela apontou que cabe a todos a "defesa intransigente da democracia constitucional, na luta diária pelo aperfeiçoamento das instituições democráticas, na construção dos consensos, no exercício incansável do diálogo, no combate aos discursos de ódio, na busca do imprescindível avanço civilizatório".
Rosa Weber lembrou que foi a terceira mulher a integrar o STF. A primeira foi a ministra aposentada Ellen Gracie, que assumiu uma cadeira na Corte no ano 2000. A segunda foi a ministra Cármen Lúcia, que assumiu o cargo em 2006. Agora, cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicar um novo ministro para a Corte. Não há prazo para a nomeação. O indicado precisará ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e pelo plenário da Casa. Nesta quinta-feira (28), o ministro Luís Roberto Barroso tomará posse no cargo de presidente do Supremo.
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