Rosinha Garotinho é alvo de mandados de busca e apreensão em operação da PF contra fraude na previdência de Campos dos Goytacazes.| Foto: Gerson Gomes/Prefeitura de Campos dos Goytacazes
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A ex-governadora Rosinha Garotinho, do Rio de Janeiro, é alvo de mandados de busca e apreensão da Operação Rebote, desencadeada pela Polícia Federal na manhã desta terça (28). As ordens são cumpridas na cidade de Campos dos Goytacazes, base eleitoral da política.

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Ao todo, são cumpridos 18 mandados de busca e apreensão também nas cidades de São Paulo e Santos (SP). Segundo imagens divulgadas pela PF, entre os itens apreendidos estão anéis, colares e correntes, além de documentos.

De acordo com as investigações, um grupo ligado à ex-governadora é suspeito de provocar um rombo de R$ 383 milhões na Previ/Campos, sendo que a maior parte dos investimentos estava nas mãos de fundos suspeitos de alto risco e baixo retorno desde o fim de 2016.

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"As fraudes aconteciam por intermédio de uma empresa de consultoria que realizava o lobby entre os fundos de investimento e com os diretores e responsáveis pela PreviCampos, que desviaram dinheiro mediante fraude conhecida como, 'compras de títulos podres'", disse a PF em nota.

Informações do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) apontam que foram identificadas nove irregularidades no instituto entre os anos de 2015 e 2019. Rosinha foi notificada pelo menos três vezes pelas ocorrências encontradas.

Rosinha Garotinho foi governadora do Rio entre 2003 e 2007 e prefeita de Campos entre 2009 e 2017, além de já ter sido alvo de outras operações da Polícia Federal por fraude e corrupção. Em uma delas, em 2017, a política foi presa em uma ação que investigava crimes eleitorais.

No mesmo ano, o marido de Rosinha, Anthony Garotinho, e o então presidente do Partido da República, Antônio Carlos Rodrigues, também foram presos por suspeita de formação de organização criminosa e falsidade na prestação das contas eleitorais.

Dias depois, Rosinha foi liberada da prisão com o uso de tornozeleira eletrônica e, no final do ano, a Justiça suspendeu as medidas cautelares.

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Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]