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Casa Civil

Rui Costa diz que serviço público precisa de uma “fungada no cangote” para ter agilidade

Ministro da Casa Civil, Rui Costa, cobra mais agilidade do serviço público. (Foto: Wagner Lopes | CC)

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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse nesta segunda-feira (11) que o serviço público precisa de uma “fungada no cangote” para ser mais eficiente. De acordo com o ministro, o povo precisa de serviços “para hoje” e Lula sabe como cobrar os funcionários do setor público.

“Digo sempre que quem é prefeito, governador, presidente da República tem que pisar no calcanhar, fungar no cangote para as coisas andarem“, afirmou Costa à rádio Metrópole, na Bahia. .

“Há uma tendência a inércia grande, em geral, no serviço público. Tem uma velha frase: ‘não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje’. Então, às vezes, se você deixar solto, pessoal ‘deixe para semana que vem, não tem necessidade de fazer agora, ou deixe para amanhã’. Na verdade, é preciso fazer hoje e não amanhã. Porque o povo precisa é hoje“, acrescentou o ministro.

Desde o início do governo, Lula vem tentando agradar o funcionalismo público. No ano passado, o presidente retomou a política de gastos com o funcionalismo público executada nos dois mandatos anteriores e fechou o ano com um aumento de 2,8% nas despesas do setor. O crescimento da despesa ocorreu depois de quatro anos de contenção no governo Bolsonaro, quando foi registrada uma queda de 10,5% com o mesmo gasto.

Apesar do aumentos das despesas, o governo tem enfrentado ameaças de greves e servidores federais elevaram pressão para conseguir reajuste salarial neste ano. Profissionais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Banco Central, entraram em greve por demandas próprias, como reestruturação de carreira.

Para amenizar as críticas dos servidores, a ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck, mencionou que o governo atendeu aos servidores do Executivo federal ao conceder, em 2023, um aumento salarial linear de 9%. O percentual foi autorizado pelo Congresso, com recursos adicionais no Orçamento. O auxílio-alimentação também aumentou em 43%, passando de R$ 458 para R$ 658 mensais.

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