A atriz Letícia Sabatella| Foto: Reprodução/Instagram Letícia Sabatella
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Nesta quarta-feira (8), depois de excluir uma publicação em que acusava soldados israelenses de terem assassinado parte das vítimas mortas no dia 7 de outubro durante o ataque terrorista do Hamas, a atriz Letícia Sabatella pediu desculpas à “comunidade judaica brasileira”.

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“Algumas vezes, busco fazer eco a notícias que são veiculadas em diferentes veículos de comunicação, inclusive em Israel, para dar espaço à pluralidade de informações, que sempre contribui para um pensamento crítico e macro. E nesse processo, eu dedico todo cuidado possível para que as informações que veiculo não sejam baseadas em fake news. Infelizmente, o sistema de desinformação que nos engole a todos, e me atingiu nesse caso específico - estou profundamente consternada por ter divulgado uma informação que se provou falsa, mesmo tendo toda roupagem de uma notícia fidedigna. Minha intenção foi e é de contribuir para a cultura de paz, para que os cidadãos não sofram com as dores da guerra”, diz um trecho da nota publicada em nas redes sociais da atriz.

Apesar de chamar o Hamas de grupo terrorista e se dizer preocupada com as vítimas dos dois lados da guerra, Sabatella tentou equiparar Israel aos terroristas.

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“Esta nota visa esclarecer que divulgar falas com as de Agnès Callamard, secretaria-geral da Anistia Internacional, sobre os 16 anos de bloqueio ilegal de Israel terem transformado Gaza na maior prisão ao ar livre do mundo, pedindo ação da comunidade internacional para evitar que ele se transforme em um cemitério, não faz de mim uma pessoas antissemita”, disse a atriz em outro trecho.

“Em meu posicionamento e em minhas manifestações nas redes, nunca faço julgamento de um povo ou de outro. Jamais! Como disse, solidarizo-me à dor dos civis diante da guerra. Falo do direito à vida, de palestinos e israelenses”, garantiu Sabatella.

No início desta semana, a Confederação Israelita do Brasil (Conib) notificou a empresa de tecnologia Meta por conta da publicação da atriz sobre os soldados israelenses. A publicação direcionava para o site pró-Palestina Electronicintifada.net.

A  Conib rebateu a afirmação da atriz, dizendo que o ataque do Hamas contra Israel vitimou mais de 1,3 mil pessoas, incluindo crianças, mulheres, idosos e gestantes, além de dezenas de reféns, e que foi o "pior massacre contra o povo judeu desde o holocausto".

Após a crítica da Conib, a atriz ainda tentou justificar a publicação.

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“Eu acabo entrando nesse ciclo de informações, buscando informações, e posto algumas coisas que rebatam essas acusações que justificam o massacre, e rebato elas com outras informações e contrapontos nos Stories”, disse a atriz escolhendo cuidadosamente as palavras.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]