O general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo, afirmou, em artigo publicado neste domingo (29) no jornal O Estado de S. Paulo, que "o estímulo a soluções de força, fora da lei, com risco de violência, é criminoso e covarde". No texto, sem citar nomes, ele critica políticos que sugerem uma intervenção das Forças Armadas para resolver conflitos entre os Poderes.
"É desrespeito às instituições militares inventar falsas justificativas e interpretações de conveniência para empurrar seguidores a pedirem intervenção de Forças Armadas (FAs), usar o prestígio e o poder militar como instrumento de intimidação e pressão política, para atingir objetivos de poder pessoal e de grupos. As FAs não podem ser exploradas e desgastadas por interesse político", escreveu o general.
Ele ainda disse ser "artimanha e demagogia" interpretar o artigo 142 da Constituição no sentido de atribuir às Forças Armadas o papel de "garantidoras da independência e da harmonia entre os Poderes".
"Não existe nenhuma pista no artigo 142 que ampare essa interpretação. Também não existe nenhuma legitimidade em considerar as FAs 'poder moderador' por conta de qualquer narrativa de conveniência. As FAs existem para a defesa da Pátria, para a garantia dos Poderes constitucionais, da lei e da ordem. Não cabe no Brasil atual a ideia de interferência de FAs no funcionamento e exercício dos Poderes da República", diz no artigo.
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