O general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz foi escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para liderar uma missão que vai apurar o que ocorreu na explosão no Centro de Detenção de Olenivka, na Ucrânia, em 29 de julho deste ano. Cerca de 50 prisioneiros de guerra morreram na explosão. O secretário-geral da ONU António Guterres disse na quinta-feira (18) que a investigação será feita a pedido dos governos da Ucrânia e da Rússia.
O anúncio foi feito durante conversa de Guterres com jornalistas, da qual participaram o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e do presidente turco Recep Tayyip Erdogan, na cidade de Lviv, na Ucrânia.
A ONU afirmou que o brasileiro é “um oficial respeitado com mais de 40 anos de experiência em segurança pública e militar, incluindo o comando de missões de paz”. Santos Cruz já comandou outras duas missões de paz da ONU: Minustah, no Haiti, e Monusco, na República Democrática do Congo, na África.
“Eu tomei conhecimento de que o secretário-geral da ONU considerou o meu nome para cumprir uma tarefa na Ucrânia. Eu fico muito honrado e tenho a certeza de que os companheiros que irão também ser selecionados pelas Nações Unidas são pessoas da mais alta qualidade, e isso é uma grande garantia para o nosso trabalho, para que possamos ter um resultado positivo sobre o assunto que vai ser tratado”, disse o general.
Santos Cruz também ocupou o cargo de ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República no início da gestão de Jair Bolsonaro (PL), mas foi demitido em junho de 2019. Desde então, o militar se afastou do presidente e tornou-se crítico do governo. Em julho, ele disse que deixaria o Podemos caso a legenda decidisse apoiar a reeleição de Bolsonaro.
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião