O senador Jorge Seif Junior (PL-SC)| Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
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O senador Jorge Seif (PL-RJ) disse, nesta quinta-feira (23), que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ligaram para senadores para pressioná-los contra a votação da PEC que limita as decisões individuais no STF. A PEC foi aprovada no Senado, na quarta-feira (22), com 52 votos favoráveis e 18 contrários.

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“Quando os ministros do Supremo se empenham pessoalmente ligando e mandando mensagem para senadores… Eu não fui contactado, mas colegas nossos de diversos partidos, de esquerda e de direita, mostraram o celular: ‘Olha quem está me ligando’, ‘olha quem me mandou mensagem’. Eu vi isso. Quando o Supremo não quer arredar o pé em um milímetro para que a decisão (no STF) seja colegiada, isso te parece democracia? E sabe-se lá o que eles querem com esse controle absoluto de comandar o que vai ou não para frente dentro do Brasil”, afirmou Seif durante entrevista concedida ao programa Paulo Figueiredo Show, nesta quinta.

Ao comentar sobre o voto contra a PEC do senador Romário, também do PL do Rio de Janeiro, Seif ressaltou a importância da pressão popular sobre os congressistas.

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Sobre a mudança de posicionamento do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em relação aos abusos do STF, Seif disse que não é hora de relembrar o passado.

“Não vou julgar o cara pelo passado, não vou jogar pedra nele. Eu me elegi com críticas a ele pela postura de vassalo, de submissão, de colocar o Brasil numa instabilidade de Poderes pela inanição do Senado Federal, mas hoje o cara se levantou. Levantou-se contra o marco temporal, contra as drogas, se empenhou pela aprovação da PEC (do STF). Então, eu preciso reconhecer que nós estamos vivendo outro momento do Brasil”, disse Seif.

Após as críticas de ministros do Supremo à aprovação da PEC, Pacheco disse que foi "agredido" por ministro do STF de forma gratuita e afirmou que o Senado tem “coragem cívica”.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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