Nesta segunda-feira (5), o senador Ciro Nogueira (PP-PI) iniciou a coleta de assinaturas para o requerimento de urgência que visa acelerar a tramitação do PL do marco temporal. Até o final da tarde, após a apresentação, o requerimento já contava com 16 assinaturas. São necessárias 27 assinaturas de senadores para que a urgência seja pautada.
Após 16 anos de debate na Câmara dos Deputados, o PL do marco temporal chegou ao Senado na quinta-feira (1º), onde vai tramitar como PL 2.903/2023. Embora o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) tenha sinalizado que fará com que a matéria tramite com “prudência e cautela”, senadores ligados ao agronegócio buscam acelerar as votações.
A intenção do requerimento de urgência é fazer com que a votação do marco temporal seja feita diretamente no plenário da Casa, sem passar pelas comissões, como quer o presidente Pacheco. A votação da urgência deve ser simbólica, ou seja, não será possível verificar quem votou contra e a favor da aceleração da tramitação.
O chamado marco temporal é uma tese que defende que as terras que os povos indígenas "tradicionalmente ocupam" são aquelas em que se encontravam no dia da promulgação da Constituição, dia 5 de outubro de 1988. Críticos da proposta dizem que a determinação é arbitrária e que outros fatores devem ser levados em conta para se demarcar terras indígenas. O projeto de lei visa normatizar o texto constitucional.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF