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Senadores de Minas Gerais: Cleitinho (Republicanos), Rodrigo Pacheco (PSD) e Castellar Neto (PP).
Senadores de Minas Gerais: Cleitinho (Republicanos), Rodrigo Pacheco (PSD) e Castellar Neto (PP).| Foto: Reprodução/ Pedro França - Agência Senado

A Gazeta do Povo fez contato com os três senadores eleitos pelo estado de Minas Gerais para saber a opinião deles sobre a proposta de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O senador Castellar Neto (PP-MG) e Cleitinho (Republicanos-MG) são favoráveis ao pedido.

Já o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por ser presidente do Senado, a assessoria informou que ele só pode se posicionar na hora da decisão no plenário e por isso não antecipa o voto. Cabe ao presidente colocar ou não o pedido para análise dos senadores.

Ao receber o pedido de impeachment, na última semana, Pacheco afirmou que tratará o tema com “prudência” e evitou dar sinais de qual o caminho irá seguir - barrar ou submeter o documento aos seus pares.

Apesar disso, Pacheco demonstrou uma inclinação pela rejeição do pedido, ao dizer que “decisões judiciais, por mais equivocadas que sejam, são passíveis de recurso”. A Gazeta do Povo também mostrou que ele vem ensaiando um possível arquivamento.

O pedido de impeachment mais recente contra Moraes conta com um conjunto de acusações listadas pelo documento, que vão de abuso de poder à omissão que levou à morte de um preso político, questionamento de despachos recentes do ministro, como a exclusão do X no Brasil. Também consta no pedido a perseguição política aos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, conforme foi revelado pelas mensagens vazadas à Folha de São Paulo.

Favoráveis ao impeachment de Moraes

Os senadores Castellar Neto e Cleitinho integram o grupo de parlamentares que apresentaram o pedido de impeachment de Moraes e por isso defendem que a proposta siga o devido rito de tramitação na Casa.

À Gazeta do Povo, a assessoria de Castellar reforçou o posicionamento dele nas redes sociais, onde ele defende que "qualquer tipo de abuso deve ser averiguado".

"A Constituição é clara: os poderes são independentes, mas todos eles emanam do povo. Por isso, qualquer tipo de abuso deve ser averiguado. Até para que tenhamos o debate sobre o caso, a defesa, a votação, como prevê a legislação. Antes de ser senador, eu sou também advogado. E esse posicionamento não é um ataque à Justiça, mas uma garantia que ela seja efetivamente justa para todos", disse em um vídeo publicado nas redes sociais.

O senador Cleitinho informou que segue em busca de apoio para o pedido de impeachment, o qual, segundo ele, conta com o apoio de 35 senadores. Faltam agora apenas 6 assinaturas para alcançar o mínimo necessário de 41 votos no plenário. "Se você vê que o seu senador não se posicionou, cobre dele de uma forma respeitosa para fazer pressão e que o pedido possa ser votado no plenário", destacou o senador mineiro.

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