O Ministério Público Federal (MPF) deu um parecer favorável ao pedido da defesa de Sérgio Cabral para que o ex-governador possa retirar a tornozeleira eletrônica. O uso do equipamento foi uma das medidas cautelares impostas a Cabral em dezembro do ano passado, quando ele passou a cumprir prisão domiciliar. Em fevereiro, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região revogou a última ordem de prisão domiciliar contra Cabral. Com isso, ele está autorizado a sair de casa, mas permanece usando tornozeleira eletrônica. A informação foi divulgada pelo portal Metrópoles e pelo jornal O Globo.
Além da tornozeleira eletrônica, a defesa solicitou que o ex-governador do Rio não seja obrigado a se apresentar à Justiça mensalmente e que possa deixar o país. A advogada Patrícia Proetti, responsável pela defesa de Cabral, argumentou que há "excesso" no prazo de manutenção das restrições, diante do "bom comportamento" por ele apresentado.
Ela ressaltou que o político usa a tornozeleira "fielmente" há oito meses e que os demais réus da Lava Jato já foram liberados da medida. No parecer enviado à Justiça Federal do Rio, o MPF concordou com a retirada do equipamento. No entanto, o órgão recomendou que Cabral siga se apresentando mensalmente à Justiça. Preso preventivamente desde 2016, ele foi o último acusado pela Lava Jato a deixar o regime fechado.
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