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O governo ofereceu um reajuste salarial de 13% em duas parcelas. Segundo a categoria, a proposta é “insatisfatória” e “não atende às reivindicações”
O governo ofereceu um reajuste salarial de 13% em duas parcelas. Segundo a categoria, a proposta é “insatisfatória” e “não atende às reivindicações”| Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal-BC) prometeu “radicalizar” as ações de greve depois de não chegar a um acordo com o Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, nesta quinta-feira (8). O Sindicato também ameaçou interromper os serviços.

Na proposta apresentada, o governo ofereceu um reajuste salarial de 13% em duas parcelas, em 2025 e 2023. Segundo a categoria, a proposta do governo é “insatisfatória” e “não atende às reivindicações”.

Os servidores também pedem que seja exigido o nível superior para o cargo de técnico e a mudança no cargo de “analista” para “auditor”, além da criação de uma retribuição por produtividade.

“A categoria decidiu continuar com a operação padrão, atrasando serviços como a divulgação do Boletim Focus, e intensificará suas ações. […] A comissão sindical irá radicalizar suas ações, mesmo que uma nova reunião marcada com o governo já esteja agendada”, informou o Sinal-BC, em nota.

Uma nova reunião entre representantes da categoria e o governo está marcada para o dia 21 de fevereiro. Um dia antes da reunião, em 20 de fevereiro, está convocada uma greve de 24 horas.

A primeira greve do tipo foi realizada no dia 11 de janeiro de 2024, quando o sindicato resolveu protestar contra “concessões assimétricas” concedidas pelo governo a outras categorias, como os aumentos aprovados para a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal.

“Diante desse tratamento diferenciado, o corpo funcional do Banco Central vai cruzar os braços por 24 horas, com a expectativa de provocar um forte apagão em todos os serviços do órgão”, disse o sindicato à época.

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