Simone Tebet diz que há orçamento disponível para criar o 39º ministério do governo Lula, um recorde entre os presidentes brasileiros.| Foto: Lula Marques/Agência Brasil
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Cotada para suceder o ministro Flávio Dino na pasta da Justiça, a ministra Simone Tebet, do Orçamento e Planejamento, defendeu a recriação do Ministério da Segurança Pública, uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e foi voltou a ser mencionada por ele recentemente durante uma live na internet.

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Simone Tebet vem negando que foi sondada para substituir Dino, mas já adiantou nesta terça (28) que há espaço suficiente no orçamento para criar o novo ministério. Se for concretizado, será o 39º, a maior quantidade entre todos os presidentes da República brasileiros.

“Caber no orçamento cabe, porque o orçamento de 2023 foi aprovado sem cinco ministérios, que foram criados depois. Nós fizemos o remanejamento. Se precisar de autorização legislativa para fazer alguma alteração no orçamento, nós fazemos. Então isso cabe”, disse a ministra.

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Desde que Dino foi oficialmente indicado ao STF pelo presidente Lula, o nome de Simone Tebet começou a correr entre aliados e nos bastidores, além da possibilidade de dividir o ministério em duas pastas. A criação de um voltado especificamente à Segurança Pública foi uma promessa de campanha do petista e voltou a ser mencionada por ele durante uma live “Conversa com o Presidente”.

A ideia de dividir o Ministério da Justiça sempre foi barrada pelo próprio Dino, que diz que a atuação da pasta poderia ficar mais burocrática.

Este novo ministério poderia ser comandado pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, que atualmente coordena a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nos portos e aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro. Ele também comandou a intervenção na segurança pública do Distrito Federal em decorrência dos atos de 8 de janeiro.

Também se fala nos bastidores sobre a possibilidade do ex-ministro do STF, Ricardo Lewandowski, ser indicado ao cargo de ministro da Justiça. O magistrado acompanha Lula na viagem ao Oriente Médio. Uma decisão sobre os rumos da pasta serão tomadas por ele após o retorno ao Brasil.

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