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Caso Marielle

Sindicato dos policiais penais fala em risco de ação do PCC contra Lessa em Tremembé  

Ronnie Lessa
Ronnie Lessa é acusado de ser o executor dos disparos que vitimaram a vereadora carioca Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. (Foto: Marcelo Sayao/EFE.)

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O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspesp) informou que recebeu uma denúncia via e-mail que “indica que o Primeiro Comando da Capital (PCC) teria decretado a morte” do ex-policial militar do Rio de Janeiro, Ronnie Lessa, autor do atentado que matou a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes.

Com base na denúncia, o sindicato enviou ofícios ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ao Secretário de Administração Penitenciária, Marcelo Streinfinger,  à desembargadora Ivana David, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), e ao promotor do Gaeco, Lincoln Gakiya, pedindo que a transferência de Lessa para a Penitenciária 1 (P1) de Tremembé, em São Paulo, seja reavaliada.

Segundo o sindicato, “o clima na P1 de Tremembé está tenso, com relatos de que a unidade pode enfrentar uma escalada de violência e uma possível rebelião. Isso acontece porque Lessa é ex-PM e ligado à milícia, combinação que o torna inimigo do PCC”.

Para o sindicato, a permanência de Lessa na unidade coloca em risco a vida do preso e a segurança dos policiais penais e demais funcionários.

“A situação é agravada pela falta de policiais penais, o que fragiliza a segurança interna e expõe todos ao risco. Além disso, o sindicato informa que a acomodação do preso no Seguro, conforme a denúncia, não seria suficiente para garantir a segurança de Lessa, considerando a estrutura física da unidade”, disse o sindicato em um comunicado, nesta quinta-feira (20).

O sindicato tem alertado sobre os riscos desde que a transferência de Lessa para o presídio de Tremembé foi assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, no dia 7 de junho de 2024.

Após fechar o acordo, Lessa confessou o crime e afirmou que os mandantes do assassinato de Marielle ofereceram a ele e a um comparsa a sociedade em uma milícia que dominaria dois loteamentos clandestinos na zona oeste do Rio de Janeiro.

Na delação, Lessa apontou o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) e o irmão do parlamentar, o conselheiro do Tribunal de Contas do do Estado do Rio (TCE-RJ) Domingos Brazão como os mandantes do assassinato.

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