Audiência Pública – Reunião para ouvir os representantes da empresa Sleeping Giants Brasil| Foto: Bruno Spada/ Câmara dos Deputados
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Os representantes do Sleeping Giants Brasil não compareceram à audiência pública marcada pelas comissões de Comunicação e de Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados. A reunião estava agendada para esta quarta-feira (20) a partir das 10h30.

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O grupo dedicado ao ativismo de esquerda é conhecido por intimidar veículos de comunicação que não comungam de sua visão político-ideológica. Empresas como a Jovem Pan e a própria Gazeta do Povo já foram alvo dos militantes.

A audiência foi proposta pelas deputadas Bia Kicis (PL-DF) e Julia Zanatta (PL-SC) e pelo deputado Gustavo Gayer (PL-GO). Foram convidados os representantes do grupo Leonardo de Carvalho Leal, Humberto Santana Ribeiro Filho e Mayara Stelle para prestarem esclarecimentos sobre os ataques recentes a Jovem Pan.

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O diretor da Jovem Pan, José Mansur, compareceu. Na audiência, Mansur falou sobre o processo que a Jovem Pan abriu contra o Sleeping Giants “por injustos, infundados e ilegais ataques” do grupo.

O Sleeping Giants se utiliza da recortes, trechos de opiniões de comentaristas para, de alguma forma, alegar que a Jovem Pan está cometendo desinformação”, disse o diretor.

A ausência dos representantes do grupo foi criticada por parlamentares de oposição. “O pessoal do Sleeping Giants não veio para a audiência pública. Covardes!, escreveu o deputado André Fernandes (PL-CE) na rede social X (ex-Twitter).

“O Sleeping Giants não compareceu para debater e defender os seus posicionamentos, eles mostram que são incapazes de contrapor ou contra-argumentar quem pensa diferente e por isso não tentam defender o posicionamento”, disse o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) à Gazeta do Povo.

Os parlamentares questionariam a "legitimidade" do Sleeping Giants na regulação de conteúdo das empresas de comunicação. Eles também acusam o grupo de coagir patrocinadores a suspenderem seus anúncios em diversos sites.

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Para Julia Zanatta, essa prática poderia configurar "apologia à repressão da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa, ou seja, violação de direitos fundamentais previstos na Constituição Federal".