Nesta quinta-feira (16), o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter uma decisão do ministro Nunes Marques, que negou um pedido de habeas corpus preventivo apresentado em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O julgamento da decisão de Nunes Marques teve início no dia 10 de maio, no plenário virtual, e tem previsão para encerramento nesta sexta-feira (17).
Os ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Dias Toffoli e Edson Fachin já acompanharam o voto do relator.
Nunes Marques considerou o pedido de habeas corpus inadequado ao julgar o caso em março.
O que está em julgamento neste momento na Corte é um recurso contra a decisão do ministro apresentado por um advogado independente que não faz parte da banca de defesa de Bolsonaro.
O pedido de habeas corpus foi apresentado em face da investigação que trata da suposta tentativa de golpe de Estado.
No recurso, o advogado Djalma Lacerda alega que Bolsonaro não participou dos atos do dia 8 de janeiro e pede o encerramento do caso.
Nunes Marques manteve o voto de março deste ano e disse que não há ilegalidade evidente por parte da Justiça que justifique a concessão do habeas corpus preventivo.
“Na decisão agravada, consignei a inviabilidade do habeas corpus em virtude da incidência do óbice previsto no enunciado n. 606 da Súmula do Supremo. Tal fundamento não foi objeto de impugnação [...] Não verifico ilegalidade evidente a justificar a concessão da ordem de habeas corpus de ofício”, diz um trecho do voto de Nunes Marques.
O ministro Alexandre de Moraes se declarou impedido de participar do julgamento. O magistrado é o relator da ação em que Bolsonaro é investigado.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF