O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, decidiu incluir o general Gonçalves Dias, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), no inquérito que apura os responsáveis pelos atos de 8 de janeiro, em Brasília.
A inclusão é uma resposta a uma manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentada após um pedido do partido Novo feito em abril. A legenda afirma que Dias “se omitiu do seu dever de adotar providência necessária para a salvaguarda e a proteção do Palácio do Planalto” e solicitou uma investigação criminal contra ele, segundo confirmou à Gazeta do Povo.
A PGR, por sua vez, apontou que já existe um procedimento em andamento para analisar o papel das Forças Armadas nessas circunstâncias. Alguns depoimentos colhidos até o momento mencionam o comportamento de Gonçalves Dias durante a invasão do Palácio do Planalto.
Alexandre de Moraes reconheceu que os elementos trazidos pela PGR “estão abrangidos pela investigação em curso na Pet 11.027/DF, inclusive com a realização da oitiva de vários militares”. O magistrado determinou que a Polícia Federal tome as ações necessárias.
Gonçalves Dias foi exonerado do cargo logo após virem à tona vídeos das câmeras de segurança nos quais ele é visto interagindo com os autores dos ataques dentro do Palácio do Planalto. Uma das gravações mostra um servidor do GSI oferecendo água aos envolvidos na destruição do prédio.
Ele disse, na época, que foi ao Palácio do Planalto no dia da invasão para retirar os invasores do local e avaliar a extensão dos danos. Gonçalves Dias negou qualquer envolvimento na ação de um subordinado, flagrado pelas câmeras de segurança orientando e oferecendo água aos invasores.
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