A ex-presidente Dilma Rousseff (PT).| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Fotos Públicas
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O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará a partir da próxima quinta-feira (15) se a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) não deveria ter ficado inelegível após sofrer impeachment em 2016.

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Naquele ano, Dilma saiu do cargo de presidente da República após votação do Senado, que aprovou seu impeachment por 61 votos a 20. Ela continuou com seus direitos políticos, contudo, por causa de uma votação posterior para deliberar sobre sua elegibilidade. Por 42 votos a 36, os senadores optaram por manter os direitos políticos da ex-presidente.

Isso aconteceu por causa de um pedido do PT ao então presidente do STF, Ricardo Lewandowski, para permitir a divisão do julgamento do impeachment.

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Ainda em 2016, um grupo de partidos foi ao STF pedindo a anulação da segunda votação. Eles ressaltaram que a Constituição não prevê a aplicação exclusiva de uma das penas – no caso, a destituição do cargo – separada da pena de perda do direitos políticos. É esse o pedido que será julgado agora.

Editorial de 2016 da Gazeta do Povo classificou como "gambiarra jurídica" a divisão dos dois assuntos que manteve Dilma elegível.

Após sofrer o impeachment, Dilma se candidatou ao Senado por Minas Gerais em 2018, e ficou em quarto lugar na disputa.

A relatora do caso é a ministra Rosa Weber, presidente do STF e responsável por ter pautado o julgamento. A votação ocorrerá em plenário virtual e terminará no dia 22 de setembro.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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