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O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta sexta-feira (23) para rejeitar denúncia contra a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), e o ex-ministro Paulo Bernardo, no “quadrilhão do PT”. A ação foi aberta no âmbito da Lava Jato. Em março, a Procuradoria Geral da República (PGR) mudou de posicionamento e se manifestou contra a denúncia por falta de provas, informou o portal g1.
O ministro Edson Fachin, relator do caso, entendeu que a absolvição dos outros réus na Justiça Federal deveria ser considerada, além da mudança de entendimento da PGR. Acompanharam o relator os ministros Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Carmen Lúcia, Dias Toffoli e Luiz Fux.
Em 2017, o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou ao STF, entre outras pessoas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) por suposta formação de quadrilha para desviar recursos da Petrobras, do BNDES e do Ministério do Planejamento.
O inquérito foi apelidado de “quadrilhão do PT” e era considerado a “investigação-mãe” da Lava Jato porque indicaria, supostamente, a chefia do esquema de corrupção. No entanto, o grupo foi absolvido pela Justiça Federal. A ação que ainda permanecia no STF era a investigação sobre Gleisi e Paulo Bernardo.