O Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou nesta quinta-feira (20) o reforço na segurança para o julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta tentativa de golpe no próximo dia 25. A Corte informou que as medidas foram definidas “com base em análise de risco e no cenário atual”.
“A Secretaria de Polícia Judicial adotou medidas preventivas para garantir a segurança de todos durante o evento, com o apoio da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal e outros órgãos parceiros”, disse o STF, em nota.
A segurança do STF precisou ser reforçada após os atos de 8 de janeiro de 2024. Das sedes dos Três Poderes, a Corte foi a mais depredada pelos invasores. na próxima terça (25), a Primeira Turma analisará a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o chamado “núcleo crucial” ou “núcleo 1”.
O ex-presidente e os demais denunciados negam qualquer participação no suposto plano de golpe. Além de Bolsonaro, estão listados neste grupo: Alexandre Ramagem (deputado federal e ex-diretor da Abin); Almir Garnier (ex-comandante da Marinha); Anderson Torres (ex-ministro da Justiça); Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional); Mauro Cid (ex-ajudante de ordens); Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa); e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil).
Entre as ações que serão implementadas estão maior controle de acesso, monitoramento do ambiente, policiamento reforçado e equipes de pronta resposta para emergências. “O objetivo é assegurar a realização do julgamento e garantir a segurança de servidores, colaboradores, advogados e imprensa”, destacou a Corte.