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Após pedido de vista

STF retoma julgamento sobre marco temporal em 30 de agosto

Indígenas acompanham julgamento sobre marco temporal no plenário do STF. Voto de ministro prevê indenização para agricultores.
Em sessões anteriores, indígenas acompanham no plenário o julgamento sobre marco temporal. (Foto: Carlos Moura/STF.)

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O Supremo Tribunal Federal (STF) vai retornar na próxima quarta-feira (30) a o julgamento sobre o chamado marco temporal para a demarcação de terras indígenas. O processo voltou à pauta após o pedido de vista feito pelo ministro André Mendonça no início de junho. O placar está em 2 votos contra o marco temporal e 1 a favor.

O relator do caso, ministro Edson Fachin, votou contra o marco temporal. O ministro Alexandre de Moraes acompanhou o relator com ressalvas. Já Nunes Marques abriu divergência e votou a favor da tese. O chamado marco temporal prevê a demarcação de terras indígenas em áreas ocupadas por esses povos somente até a data da promulgação da Constituição de 1988.

O Congresso Nacional também analisa o tema. Em maio, a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que institui o marco temporal. O texto está tramitando no Senado. Nesta quarta-feira (23), a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado aprovou a proposta. Com isso, o texto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ser votado no plenário da Casa. O senador Marcos Rogério (PL-RO) é o mais cotado para assumir a relatoria do projeto na CCJ.

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