O Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve gastar R$ 950 mil para a reforma de um imóvel funcional localizado no bairro do Lago Sul, em Brasília. Informações preliminares apontam que o futuro morador será o ministro Benedito Gonçalves.
A informação da reforma da casa foi publicada pelo UOL nesta quarta (17), mas não foi confirmada e nem negada pelo STJ. A residência era ocupada anteriormente pelo ministro Felix Fischer, que se aposentou em agosto de 2022.
Localizada em uma região valorizada da capital federal, a casa dispõe de piscina e jardim. De acordo com a planilha divulgada junto com o edital, a reforma incluirá a pintura de todas as paredes e tetos, substituição das esquadrias por peças em alumínio, impermeabilização de pisos, reforma do telhado e esvaziamento da piscina para tratamento das paredes e pisos.
A lista extensa de mudanças abrange a troca de bancadas, instalações hidráulicas, sanitárias e pluviais, além de instalações elétricas, para TV e de ar condicionado. Até o muro, o portão e a calçada da frente da residência serão substituídos.
Em resposta à reportagem, a assessoria de imprensa do STJ alegou que “a casa não passa por manutenção desde 1997 e é uma rotina fazer reparos e reformas nos imóveis quando eles são desocupados pelos ministros”.
A licitação foi iniciada em 1º de dezembro, e o valor indicado no edital representa o montante máximo estipulado para a obra. No entanto, o tribunal ainda não divulgou se a seleção de empresas para a execução dos trabalhos foi concluída.
Além da reforma desta casa, outras duas residências destinadas aos ministros Luís Felipe Salomão e Mauro Campbell também passaram por melhorias. A justificativa de más condições de uso e a necessidade de manutenção são apontadas como motivos para a realização das reformas.
Mais recentemente, Benedito Gonçalves viu o filho Felipe Brandão ser alvo de críticas após posar para um influencer holandês ostentando roupas e acessórios de grife avaliados em mais de R$ 1 milhão. A gravação foi retirada das redes sociais na semana passada por ordem da juíza Flávia Babu Capanema Tancredo, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
Apesar da tentativa de censura, outros perfis replicaram o vídeo nas redes sociais com milhares de visualizações.
Gonçalves foi o relator das ações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados durante as eleições, que levaram à censura de vários conteúdos e à inelegibilidade dele.
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