A taxa provisória de 9,2% sobre as exportações de petróleo do Brasil, implementada pelo governo em janeiro para fazer caixa durante quatro meses, tem um custo muito maior do que os R$ 6,6 bilhões que estão sendo arrecadados. Criada por Medida Provisória, ou seja, por canetada, a taxação faz estragos no ambiente de negócios e na credibilidade do Brasil como país de regras claras para investidores. E pode piorar, já que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deixou a janela aberta para criar, de vez, um imposto sobre exportação do óleo cru, terceiro item mais importante de nossa pauta de embarques internacionais.

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