A taxa de desemprego do país está estacionada na casa dos 12% há algum tempo. De acordo com a última pesquisa do IBGE, ela ficou em 12,6% no trimestre móvel encerrado em abril. Mas, para o banco Fibra, a taxa real de desemprego do país é de 16%, mais compatível com a destruição de 4,1 milhões de empregos entre março e abril, a maior da série histórica. A interpretação é de que não houve disparada na taxa de desemprego porque parcela expressiva dos novos desocupados não está procurando novo emprego durante a epidemia. “A redução do número de pessoas ocupadas é a informação mais relevante neste momento, pois dá dimensão real do impacto que a crise terá sobre a demanda agregada (consumo das famílias) via redução da massa salarial”, aponta o documento.
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